Mesmo tendo em conta as suas virtudes, o vegetarianismo assume muitas vezes, sobretudo no Ocidente - na Ìndia, por exemplo, a esmagadora maioria da população é omnivora, e grande parte dos que não comem carne, não o fazem por razões económicas... - um verdadeiro carácter de ideologia fundamentalista. Ou moda irreflectida. E amiúde, também, pode não ser o caminho mais equilibrado para o contexto de cada um.
É neste sentido que aconselhamos fortemente a leitura deste excelente artigo, que analisa a relação entre o Yoga e a alimentação vegetariana. Ou até, em sentido mais lato, o enquadramento alimentar e nutricional da prática do Yoga
Deixamos aqui o remate final do autor e um link para todo o texto. Também aproveitamos para aconselhar uma visita mais prolongada a este blog, Advaita Yoga, do professor de yoga de São Paulo Christian Rocha, que está cheio cde informação preciosa.
«(...) Mas e os benefícios do vegetarianismo?
Não descarto aqui os benefícios que o vegetarianismo pode trazer ao yoga, é claro. Em verdade, concordo com a maioria deles porque já os experimentei, mas o carnivorismo também tem vantagens, assim como a macrobiótica, o jejum, o respiracionismo e tantas outras formas de nutrição, umas mais exóticas, outras menos. Sempre haverá dúzias de razões práticas, nutricionais, éticas e filosóficas para seguir qualquer dieta. Por exemplo, a prática física do yoga exige alimentação leve, que com freqüência exclui carnes — porque têm digestão mais lenta, porque alguns tipos pesam mais no estômago do que alimentos de origem vegetal etc. Emocional, filósofica e espiritualmente é possível que também haja benefícios, mas prefiro que isso seja avaliado individualmente, que escolhas deste nível sejam feitas com consciência e que de fato elas possam ampliar a percepção do Ser. Infelizmente muitas pessoas ainda pautam suas escolhas nutricionais por aquilo que o Globo Repórter diz.
Neste sentido, faço minhas as palavras de Ram Dass, citadas anteriormente: “tudo que fizerem, façam do modo mais consciencioso que puderem”. Yoga não é vegetarianismo. Yoga não é comer isto e deixar de comer aquilo. Yoga é consciência. Mais do que isso, yoga é consciência da própria consciência e também consciência da consciência que se conscientiza de si. Superadas essas diversas camadas da consciência revela-se finalmente o estado de yoga e a alimentação tem pouco a ver com isso.
Como dizia o Nazareno: Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem. (Marcos 7: 15)»
Continua in Advaita Yoga
É neste sentido que aconselhamos fortemente a leitura deste excelente artigo, que analisa a relação entre o Yoga e a alimentação vegetariana. Ou até, em sentido mais lato, o enquadramento alimentar e nutricional da prática do Yoga
Deixamos aqui o remate final do autor e um link para todo o texto. Também aproveitamos para aconselhar uma visita mais prolongada a este blog, Advaita Yoga, do professor de yoga de São Paulo Christian Rocha, que está cheio cde informação preciosa.
«(...) Mas e os benefícios do vegetarianismo?
Não descarto aqui os benefícios que o vegetarianismo pode trazer ao yoga, é claro. Em verdade, concordo com a maioria deles porque já os experimentei, mas o carnivorismo também tem vantagens, assim como a macrobiótica, o jejum, o respiracionismo e tantas outras formas de nutrição, umas mais exóticas, outras menos. Sempre haverá dúzias de razões práticas, nutricionais, éticas e filosóficas para seguir qualquer dieta. Por exemplo, a prática física do yoga exige alimentação leve, que com freqüência exclui carnes — porque têm digestão mais lenta, porque alguns tipos pesam mais no estômago do que alimentos de origem vegetal etc. Emocional, filósofica e espiritualmente é possível que também haja benefícios, mas prefiro que isso seja avaliado individualmente, que escolhas deste nível sejam feitas com consciência e que de fato elas possam ampliar a percepção do Ser. Infelizmente muitas pessoas ainda pautam suas escolhas nutricionais por aquilo que o Globo Repórter diz.
Neste sentido, faço minhas as palavras de Ram Dass, citadas anteriormente: “tudo que fizerem, façam do modo mais consciencioso que puderem”. Yoga não é vegetarianismo. Yoga não é comer isto e deixar de comer aquilo. Yoga é consciência. Mais do que isso, yoga é consciência da própria consciência e também consciência da consciência que se conscientiza de si. Superadas essas diversas camadas da consciência revela-se finalmente o estado de yoga e a alimentação tem pouco a ver com isso.
Como dizia o Nazareno: Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem. (Marcos 7: 15)»
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Comentários
Om Shanti.