Despertar Portugal. Uma causa a abraçar

E assim nasce o Movimento Despertar Portugal:

«O Movimento é a taça que acolhe todas as pessoas e grupos alternativos de forma a apresentarmos uma proposta colectiva coerente.

Somos despertar porque vamos despertando do sonho da inconsciência e queremos
compartilhar esse estado de autenticidade, transparência, lucidez e alegria.

Cremos que os portugueses, como um povo universalista, tem algo a dar ao mundo.
Cremos que a alma lusa ainda não se esgotou e que, perante o desafio que atravessa o mundo, ainda temos algo de novo a dizer. Que ainda podemos ser pioneiros da consciência e do despertar.

Propomos uma nova forma de ser para que o ter seja equilibrado e não fonte de escravidão.

Propomos uma abordagem integral da vida em que a saúde física, o bem estar emocional e o contentamento intelectual substituam o stress da falta de tempo, a competição e a opressão individual e colectiva do ter sobre o ser. Uma sociedade em que seja reconhecido a cada um o direito a uma vida simples, agradável e criativa.

As nossas propostas emanam da verdade, da honestidade e da transparência. Não são ainda concretas sobre os vários campos da actividade humana pois não temos nenhuma doutrina ou ideologia. Constatamos contudo o falhanço do modelo anglo-saxónico, baseado nos dois dogmas de que a economia deve reger a sociedade, incluindo a politica e o espiritual, e de que a ciência tem a resposta para tudo o que o ser humano busca.

Não somos materialistas pois temos experiência de que para além do visível e do tangível existem energias que se expressam através da matéria.
Na realidade, nós somos o espírito na matéria...

Cremos que os povos se devem reger por índices de bem estar e felicidade e não pela acumulação de números abstractos que escondem desigualdades gritantes e um desprezo pela dignidade do ser humano e onde até os próprios ricos vivem também vidas vazias e sem sentido, igualmente escravos do acelerar do tempo.
Acreditamos que os seres humanos têm um potencial vastíssimo por explorar, que nem a política, nem a ciência nem as religiões tem querido aprofundar.

Estamos conscientes de que a nossa sociedade está dominada pela inércia e pelo conformismo e que os nossos talentos e espírito criativo tem sido canalizados para actividades passivas e menos nobres, como a televisão e o futebol. Sabemos também que os media continuam a dar asilo àqueles que não querem o despertar dos povos.

Não somos contra os políticos, os empresários ou os padres. São homens como nós, com as suas qualidades e os seus defeitos. Também eles servem um sistema que os ultrapassa e os mantém no passado em vez de alinharem com as mudanças que a sociedade actual impõe.

Os ventos da História sopram hoje fortes sobre a mentira, a hipocrisia, a prepotência, a indiferença, o conformismo e a ignorância.
Estamos perante escolhas de grande alcance. Estamos a decidir um novo modelo de sociedade. Na realidade de civilização.

A crise, o mal estar cultural e o sofrimento colectivo não podem durar.

Há que tomar decisões e cada um no seu foro interior deverá decidir o que quer, independentemente daquilo que lhe ensinaram e do que até hoje acreditou sem questionar.

Estes são tempos de verdade. Em que cada um deve saber o que quer e aliar-se aos que pensam e sentem de maneira semelhante.

Não nos interessa a divisão e a separação. Cremos que a unidade é possível. Sentimos que o nosso movimento de despertar individual e colectivo é apoiado pela luz e pelo Amor. E que, independentemente do nome que se lhe deu - Deus ou Universo- não estamos sós nesta Terra. Fazemos parte de um universo vibrante e consciente que nos apoia neste despertar.

Apelamos a todos aqueles que, para além do desespero e da frustração com a crise e o caos crescentes, se sentem chamados a participar numa nova realidade, uma nova história, uma nova sociedade na qual - mais além dos valores adquiridos do respeito e da tolerância - a justiça, a cooperação, a paz a e o amor possam verdadeiramente reinar.»


Adesões e mais informação aqui: Movimento Despertar Portugal

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