Muito boa, esta entrevista de Gustavo Cunha no sempre excelente Yoga Vaidika a Sandeep Shirvalkar, uma das eminências do Ayurveda. Deixamos aqui um excerto e ligação para a entrevista integral, que vale a pena ler com atenção e onde se fala, entre muitas outras coisas, da ligação entre a tradição ayurvédica e o yoga:
«(...) É importante aprendermos sempre com a Natureza. Se conhecermos, com exatidão, o nosso corpo e as suas respostas em relação à natureza podemos fazer um diagnóstico simples, como, por exemplo, os alimentos que comemos, os alimentos que não gostamos ou aqueles que causam desconforto ao nosso corpo, para que as nossas respostas aconteçam nesse sentido. Em termos de energia, normalmente, vāta e pitta são secos, são pessoas hiperativas, e se lhes dermos alguns tipo de feijões irão ter problemas típicos de digestão como flatulência, obstipação, enfartamento, o que significa que as suas respostas em relação às suas energias não estão a acontecer. Daí dizermos a estas pessoas para tentarem evitar os feijões. Do mesmo jeito, se estiverem a comer alimentos crus, comidas muito secas, ou “comida de plástico” irão ter doenças ou problemas muito rapidamente. As pessoas pitta são pessoas fogosas, quentes e assim, se comerem alimentos picantes ou ácidos irão ter problemas imediatamente. Elas podem sentir problemas digestivos imediatos, pelo que é melhor evitar essas comidas também. Pelo que, devemos saber qual o tipo de comida, sabor ou padrão alimentar diário está a perturbar o nosso corpo para tentarmos normalizar ou equilibrar. Para as pessoas kapha se sentem frio ou se bebem leite ou comem queijo começam a ter alergias, a ganhar peso ou celulite imediatamente. A um nível simples de energia, dependendo do nosso tipo corporal, estamos sempre a reagir à natureza. É por esse motivo que algumas pessoas se queixam: “ eu não gosto de feijões”, “eu não gosto de alimentos ácidos”, “eu não gosto de picantes”, “Eu não gosto de leite, queijo, ou produtos lácteos” porque é o seu padrão que está a exteriorizar-se. Desta forma, se lentamente forem abusando dessas condições as toxinas irão acumular-se e o padrão de doença instala-se. É, pois, preciso conhecer-se primeiro, as nossas reacções face à natureza, e depois, aos poucos, adoptar um estilo de vida que não nos incomode, o que significa manter a mente saudável, rejuvenescida; qualquer que seja a situação que esteja a acontecer devemos aprender a aceitar e a usar os meios necessários para estabilizar o corpo de uma forma equilibrada.(...)»
Continua em Yoga Vaidika
«(...) É importante aprendermos sempre com a Natureza. Se conhecermos, com exatidão, o nosso corpo e as suas respostas em relação à natureza podemos fazer um diagnóstico simples, como, por exemplo, os alimentos que comemos, os alimentos que não gostamos ou aqueles que causam desconforto ao nosso corpo, para que as nossas respostas aconteçam nesse sentido. Em termos de energia, normalmente, vāta e pitta são secos, são pessoas hiperativas, e se lhes dermos alguns tipo de feijões irão ter problemas típicos de digestão como flatulência, obstipação, enfartamento, o que significa que as suas respostas em relação às suas energias não estão a acontecer. Daí dizermos a estas pessoas para tentarem evitar os feijões. Do mesmo jeito, se estiverem a comer alimentos crus, comidas muito secas, ou “comida de plástico” irão ter doenças ou problemas muito rapidamente. As pessoas pitta são pessoas fogosas, quentes e assim, se comerem alimentos picantes ou ácidos irão ter problemas imediatamente. Elas podem sentir problemas digestivos imediatos, pelo que é melhor evitar essas comidas também. Pelo que, devemos saber qual o tipo de comida, sabor ou padrão alimentar diário está a perturbar o nosso corpo para tentarmos normalizar ou equilibrar. Para as pessoas kapha se sentem frio ou se bebem leite ou comem queijo começam a ter alergias, a ganhar peso ou celulite imediatamente. A um nível simples de energia, dependendo do nosso tipo corporal, estamos sempre a reagir à natureza. É por esse motivo que algumas pessoas se queixam: “ eu não gosto de feijões”, “eu não gosto de alimentos ácidos”, “eu não gosto de picantes”, “Eu não gosto de leite, queijo, ou produtos lácteos” porque é o seu padrão que está a exteriorizar-se. Desta forma, se lentamente forem abusando dessas condições as toxinas irão acumular-se e o padrão de doença instala-se. É, pois, preciso conhecer-se primeiro, as nossas reacções face à natureza, e depois, aos poucos, adoptar um estilo de vida que não nos incomode, o que significa manter a mente saudável, rejuvenescida; qualquer que seja a situação que esteja a acontecer devemos aprender a aceitar e a usar os meios necessários para estabilizar o corpo de uma forma equilibrada.(...)»
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