Educar os filhos em casa já é uma realidade institucionalizada em países como os Estados Unidos, a Grã-Bretanha ou o Canadá, países onde as liberdades individuais são um valor fundamental há séculos. Em Portugal, onde até o ensino particular ou cooperativo são olhados de lado, a História é diferente e diferentes são as mentalidades. Por isso, o ensino doméstico quase nem é conhecido enquanto alternativa legítima dos pais, de criarem os seus filhos como bem acharem melhor. Mas já há excepções, como mostra esta reportagem do Jornal de Notícias:
«A "ditadura" dos horários escolares já regressou à rotina de quase todas as famílias com filhos, mas não entra na de Vítor e Sandra, um casal de Évora que optou por educar Ísis em casa. A escolha é pouco vulgar em Portugal.
Apesar de pouco vulgar, esta opção é legal desde que cumpridos requisitos prévios, como a adoptada para Ísis, de oito anos, pelos seus pais, o psicoterapeuta Vítor Rodrigues e a psicóloga Sandra Gonçalves, depois de "muita ponderação".
A morarem numa quinta na periferia de Évora, habitada também por um cão e dois gatos, os pais procuraram um ensino adequado "à inteligência, necessidades e assuntos que realmente motivam" a filha, aluna do terceiro ano do primeiro ciclo do ensino básico.
O casal, empenhado em acompanhar de perto o percurso de Ísis e apologista de uma educação personalizada e multifacetada, com horários flexíveis e interacção com o "mundo natural", admite ser privilegiado: "Nem todos os pais têm a nossa disponibilidade e preparação."
"Queremos aproveitar a hipótese que temos e a investigação mostra que, quando a educação doméstica é bem gerida, não há problemas de socialização", diz o pai, apoiado pela mulher: "Não queremos fechar a filha sobre nós, mas não abdicamos de participar e prepará-la para estar aberta ao mundo."»
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«A "ditadura" dos horários escolares já regressou à rotina de quase todas as famílias com filhos, mas não entra na de Vítor e Sandra, um casal de Évora que optou por educar Ísis em casa. A escolha é pouco vulgar em Portugal.
Apesar de pouco vulgar, esta opção é legal desde que cumpridos requisitos prévios, como a adoptada para Ísis, de oito anos, pelos seus pais, o psicoterapeuta Vítor Rodrigues e a psicóloga Sandra Gonçalves, depois de "muita ponderação".
A morarem numa quinta na periferia de Évora, habitada também por um cão e dois gatos, os pais procuraram um ensino adequado "à inteligência, necessidades e assuntos que realmente motivam" a filha, aluna do terceiro ano do primeiro ciclo do ensino básico.
O casal, empenhado em acompanhar de perto o percurso de Ísis e apologista de uma educação personalizada e multifacetada, com horários flexíveis e interacção com o "mundo natural", admite ser privilegiado: "Nem todos os pais têm a nossa disponibilidade e preparação."
"Queremos aproveitar a hipótese que temos e a investigação mostra que, quando a educação doméstica é bem gerida, não há problemas de socialização", diz o pai, apoiado pela mulher: "Não queremos fechar a filha sobre nós, mas não abdicamos de participar e prepará-la para estar aberta ao mundo."»
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